16 de jul. de 2007

Uma homenagem que recebi de um amigo mto especial

Quanto mais o tempo passa, Mais fina fica a vidraça Que anula sentimentos; E uma sensação fria me enlaça, Mostrando a pouca graça De nossós, separados, momentos. Ah, amor temido e profano, Traçado em ocultos planos, E num tempo de turbilhão! Amor sm sonhos, sem metas, Sem flechas, e apenas com cetas Indicando corações. Corações de sofredores Com maus fadaos amores Descalços, de pés no chão. Amores de sonhos pioneiros Que, de real, trouxe um espinheiro Por nome de solidão. Solidão que só definha A tua carne e a minha Enquanto esperamos a morte; Pois o amor real mostrado, Apesar de verdaeiro, é um pecado Que em nós não tem suporte. E assim, o tempo malvado passa Não oferecendo qualquer graça Ao nosso amor, e em desvelo... Passa, e como um bordadeiro, Vai, em nós, fiando por inteiro Um branco bordado nos cabelos. José Roberto de Assis - Beto Paraná. Um grande beijo e um forte abraço pra você, minha musa

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